domingo, 24 de novembro de 2019

EXISTENCIALidades: Longaminidade



Imagem: http://obviousmag.org/percepcoes_culturais_e_quimeras_cotidianas/2015/06/mar-e-lua.html

Que tal ir mais além, encontrar a vontade na palma da mão?

O silêncio na voz que me cala na hora que falo é por subversão: o destino me pôs no silêncio da imaginação
O futuro me fez de presente, minha alma provê liberdade e com ela o querer ficar bem faz parte da cura
O antídoto para a realidade é a longaminidade do mar, lua clara crescente, pandeiro e canção
Seu peixe do barco é o peixe que mostra meu chão e a isca da vida é a gente

Não sei se rio ou se chuva

Minha deusa me acuda na curva da dor!


Lembro na prece da noite que o grito do açoite é a voz do amor


Novembro de 2019, Primavera. Mar de Aracaju. F(rio) deságua nas correntes quentes do mar

Nenhum comentário:

Postar um comentário